VIDA EXECUTIVA: A prática leva ao Mindfulness
Vai aqui a sugestão de uma breve analogia, para comprovar que a prática leva … ao Mindfulness.
Quando iniciamos as aulas para carta de habilitação (condução veículo), é comum nos perguntarmos quando poderemos atuar com total fluidez no trânsito. Por instantes, podemos considerar que será algo impossível
(1) À princípio, pode parecer impossível fazer algumas coisas ao mesmo tempo e no tempo certo: passar/reduzir marcha, ligar a seta, olhar pelo retrovisor, atentar ao semáforo, parar para o pedestre e dominar o volante. As distrações podem tomar uma proporção muito maior que a ideal,
(2) … a tal ponto que o percurso se torna um suplício sem fim e sem paisagem — sem prazer pessoal.
O caminho é percorrido com tais eventos brigando entre si, por sua atenção. Aqui inicia-se a confusão mental, elevando o seu esforço pessoal para fazê-lo chegar no destino desejado. Inicia-se o silencioso DESGASTE EMOCIONAL.
Com a prática ao volante, ao longo do tempo, todos os eventos continuam ocorrendo simultaneamente e dirigir um veículo se resume a um exercício fluído. Na verdade, tais eventos são colocados nos seus devidos lugares, em termos de evidência.
(3) Nesse contexto, até o cenário ao redor, ganha vida e pode ser apreciado em suas nuances e cores ao longo do caminho.
(4) A prática contínua do Mindfulness permite que alguns eventos concomitantes assumam a genuína hierarquia de evidência, de forma que o praticante se mantenha no AQUI E AGORA. Exatamente isso. A diferença é que, gradualmente, tais eventos paralelos e concorrentes podem se “acalmar” acentuadamente, resultando na ATENÇÃO PLENA. Você, atentando para você e consciente do seu entorno — sem que este o afete.
Mindfulness não é relaxamento; é ATENÇÃO PLENA — a qual permite acessar o MELHOR DE VOCÊ.
Maria Silvia Martos Pompeu – Terapeuta Integrativa (15 99607 0088)